O ponto principal para o funcionamento de um transformador requer a existência de um fluxo comum, variável no tempo, envolvendo os dois enrolamentos. Esse fenômeno pode ocorrer com os enrolamentos acoplados no ar, ou através de um núcleo de material ferromagnético para que uma maior eficiência. Com o núcleo ferromagnético, praticamente todo o fluxo fica confinado a um único caminho de alta permeabilidade que envolve os dois enrolamentos.
O núcleo dos transformadores são formados por uma pilha de chapas isoladas eletricamente entre si a fim de diminuir o efeito das correntes parasitas que são induzidas sobre o núcleo. Essas pilhas são de material ferromagnético e além da laminação, são utilizadas ligas compostas de ferro, silício e carbono, o chamado aço silício, que é um material que possui uma resistência elétrica mais elevada que o ferro, e assim reduz a intensidade das correntes parasitas.
Há dois tipos básicos de transformadores: os de núcleo envolvido e núcleo envolvente.
Geralmente o enrolamento de baixa tensão do núcleo envolvido é o cilindro interno (mais próximo ao núcleo) e o de alta é o cilindro externo. A divisão dos enrolamentos em duas colunas do núcleo é feita para balancear o peso do equipamento e para aproveitar melhor a distribuição do fluxo magnético.
Na construção do núcleo envolvente, os enrolamentos são feitos em forma de disco e montados numa configuração “sanduíche” onde os enrolamentos de alta e baixa se alternam em camadas. O núcleo possui uma coluna central por onde passa o fluxo magnético total e este último se divide em duas colunas laterais que envolvem os enrolamentos.
Os transformadores de potência para sistemas trifásicos podem ser obtidos através das conexões de três transformadores com os enrolamentos primários e secundários em delta (Δ) ou em estrela (Y).
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