Nesta visita técnica, vimos que a UniverCemig dispõe de um sistema elétrico subterrâneo para a distribuição de energia, este sistema visa formar eletricistas qualificados e habilitados para a manutenção deste modo de distribuição de energia; a transmissão subterrânea tem vantagens elétricas,
estéticas, e técnicas, pois não utilizam postes, eliminam fios suspensos, e “amontoados
de fios”, a rede fica protegida contra mal tempo, entre diversas outras coisas.
Nas redes subterrâneas, os eletrodutos e cabos podem ser enterrados de diversos
modos, pois não há regulamentação, quanto a tal forma da implementação, ficando
a critério das concessionárias de Energia que seguem suas normas.
A denominada rede primária é responsável por
conduzir as maiores tensões na rede de distribuição, geralmente os cabos
elétricos passam por dentro dos eletrodutos de polietileno de alta densidade (PEAD),
podendo ser enterrados no sono. Tais cabos são geralmente de alumínio, trifásicos,
com isolamento EPR ou XLPE. Os eletrodutos da rede primária são enterrados a
certa de 80 cm da superfície, e procura-se manter 30 cm de distância da rede
secundária e demais linhas de transmissão subterrânea.
Na rede secundária, as tensões costumar ser
relativamente baixa, pois são reduzidas pelos transformadores. Os eletrodutos,
de cerca de 100 mm de diâmetro, ficam enterrados sob o passeio a cerca de 40 a
60 cm de profundidade. Os cabos também são de alumínio e geralmente apresentam
isolamento tipo XLPE.
Um sistema subterrâneo de transmissão elétrica, além
dos eletrodutos, também abriga câmaras para transformador e caixas de inspeção.
Essas caixas são, geralmente, monoblocos pré-fabricados em concreto armado.
Para o transformador, costumam ter 5 x 2,5 m, com 4,5 m de profundidade. Já os
pontos de inspeção têm, no geral, 4 x 2 m e 3,5 m de profundidade - a principal
função dessas caixas é fazer derivação da rede, emendas e conexões, além de
poderem receber a instalação de equipamentos de menor porte da linha.
Os eletrodutos podem ser enterrados por
meio de escavação de valas ou por métodos não destrutivos (MNDs). Com o uso dos
MNDs, reduz-se as intervenções nas vias e danos aos solos, por exemplo. Um
estudo de viabilidade determina se o procedimento é possível.
Com informações de Infraestrutura Urbana. Acesso em 09 de Outubro de 2012.
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